O jornalista do El País, Pablo Torres Guerrero passava pelo local e com sua câmera fez as primeiras fotos das vítimas. De tão fortes, foram venddidas à Reuters, que as distribuiu para seus clientes por todo o mundo.
Só que o uso de uma foto em particular acabou provocando uma discussão ético-jornalística.
Trata-se de um flagrante de atendimento aos feridos, em meio aos trilhos. O problema é que um pedaço de corpo humano, que parece ser de uma perna, aparecia na foto.

O El País publicou a foto na íntegra em sua edição do dia seguinte.

Já alguns jornais, como os brasileiros Diário de S.Paulo e Jornal do Brasil, optaram por uma manipulação digital da foto, fazendo com que a perna simplesmente desaparecesse.


Esse exemplo é só um lembrete de como essa questão de expor uma foto chocante é polêmica.
Só acho que a manipulação é trapaça. Cortem a foto ou não a publiquem.
Aceitar manipulçação em fotojornalismo abre precedentes muito perigosos.
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