quarta-feira, 10 de junho de 2015

XÔ, CENSURA!





O STF acaba, hoje, com a obrigatoriedade de autorização para que se publique uma biografia. 
Já escrevi duas, ambas com a conivência das famílias. 
Na primeira sabia que não teria dificuldades, afinal era a minha própria família. Programa Casé: o rádio começou aqui conta a trajetória de meu avô, pioneiro da rádio e da TV no Brasil. 




Na segunda, graças a Deus, nenhum problema também. A família de Waldyr Cardoso Lebrego, o Quarentinha, foi extremamente solícita e os depoimentos de Dona Olga, a viúva e de todos os filhos, só enriqueceram o livro O artilheiro que não sorria.



Só são biografadas personalidades que despertam interesse do público e, por isso mesmo, é absurdo cercear o direito de se contar essa história.
Podem surgir livros caluniosos? Claro que sim, mas para isso existem os tribunais e o bom senso dos leitores.
O que não se pode esperar, no entanto, é que biografias sejam louvações ou canonizações de seus protagonistas. Todo ser humano tem suas qualidades e defeitos, todos acertam e erram. E se é para contar uma história, não dá para ser parcial, sob o risco do descrédito da obra.
Quem venham mais e boas biografias por aí.
Salve a liberdade de expressão, sempre!

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