Médicos, dentistas e advogados acabam tendo herdeiros profissionais mais facilmente, afinal consultórios ou escritórios já estão montados e a clientela garantida.
Eu mesmo pensei em fazer publicidade como meu pai, fui parar em RP e acabei no Jornalismo
Mas e quanto aos cargos eletivos?
Não é de hoje que se vê gerações de políticos se sucederem, só que, convenhamos, de uns tempos para cá, esse número de filhos de senadores, deputados e vereadores vem se multiplicando em PG (progressão geométrica... lembram????).
Nas próximas eleições municipais, aqui no Rio, não faltam exemplos. Começando por uma chapa de filhotes políticos em dose dupla: Rodrigo Maia (filho de César Maia) e Clarissa Garotinho (filha de Anthony e Rosinha Garotinho).


Alguns prometem seguir à risca os passos de seus pais como o filho de Átila Nunes, defensor dos credos africanos, ou então Carlos Bolsonaro, disposto a manter o combate o “domínio gay” em nossa sociedade.
Desculpem-me os não citados, mas a intenção, aqui, não era fazer um levantamento e sim uma reflexão.
Será que esses jovens candidatos se inspiraram na tarefa dos pais, que dedicam suas vidas à busca do bem estar da população?
Será que se viram impelidos a seguir esse destino a tão nobre propósito?
Ou será que viram, na popularidade do papai ou da mamãe, uma chance de um emprego que lhes garanta estabilidade e aposentadoria precoce?
Infelizmente, acho que todos nós sabemos as respostas...
Sabemos todos o porquê dessa continuidade familiar na política. Além dos bons rendimentos, o Brasil ainda não se libertou docoronelismo. E emplenoseculo xxi ainda temmuita gentequesediz"muderna" querendo ser coronel. O que maisme assusta e preocupa é o coronelismo evangélico. Esse é aindamais grave
ResponderExcluirE Gabriela está aí pra mostrar que o tempo passa, o tempo voa e os coronéis continuam numa boa, Iara.
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