Já tinha uma noção do que me esperava, após algumas visitas ao site, mas o que encontrei por lá foi muito mais do que poderia esperar. Ouso dizer que o museu é quase um parque temático para nós, coleguinhas.
Logo no hall principal, um helicóptero munido com câmeras, paira sobre nossas cabeças em um vão livre de cinco andares de altura.
E as surpresas vão se sucedendo a cada sala. Mas, com toda certeza, a mais impactante é a dedicada aos atentados de 11 de setembro. Na parede, do chão ao teto, as manchetes do dia seguinte. Tentativas de exprimir o absurdo. Uma tentativa em vão, independente do idioma ou do vocabulário utilizados.
No meio do salão, os destroços da antena que ficava sobre uma das torres. "Restos mortais" daquele que fora o maior edifício do mundo, destrído, junto com milhares de vidas, pela intolerância do ser humano.
Não há como não se emocionar.
Em uma vitrine, o equipamento de um fotógrafo morto durante a cobertura e uma frase marcante: Só três tipos de profissionais correm de encontro a uma tragédia, policiais, bombeiros e jornalistas.
O museu tem muito mais Trata-se de uma viagem não só pelahistória da Imprensa, mas pela história dos últimos séculos, através de vídeos e imagens
Pra finalizar este post, vale lembrar, também que o acervo do museu é bastante crítico em relação à mídia atual e discute os aspectos mais polêmicos de nossa profissão, como na ilustração abaixo.
Foi no museu que comprei uma camiseta que resume bem minha opinião sobre o lixo noticioso que vemos por aí.
Emocionante mesmo, imagino, a sala sobre o 9/11... Eu tinha lido sobre o fotógrafo que morreu documentando a tragédia, muito triste. E adorei a frase da camiseta. Se alguém for lá, quero encomendar uma pra mim!
ResponderExcluirDadi