quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ê, meu amigo Charlie. Ê, meu amigo Charlie Brown.

 Não se assustem. Este não é um post sobre Benito di Paula.

É que é inevitável pesar no personagem criado por M.Schulz e não se lembrar da música.

"Ê, meu amigo Charlie
Ê, meu amigo Charlie Brown, Charlie Brown...

Se você quiser
Vou lhe mostrar
A nossa São Paulo
Terra da garôa
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Bahia de Caetano
Nossa gente boa
Se você quiser
Vou lhe mostrar
A lebre mais bonita
Do Imperial
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Meu Rio de Janeiro
E nosso carnaval
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Vinícius de Moraes
E o som de Jorge Ben
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Torcida do Flamengo
Coisa igual não tem
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Luiz Gonzaga
Rei do meu baião
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Brasil de ponta a ponta
Do meu coração
Oh Oh Charlie!








Passado este momento de revival brega, voltemos à razão desta postagem. Snoopy, Charlie Brown e sua turma estão fazendo 60 anos.


Vi a notícia hoje, na Globonews. http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1621564-17671,00-TURMA+DO+CHARLIE+BROWN+COMPLETA+ANOS+DE+SUCESSO.html

O menino da cara redonda e de blusa amarela acompanhou minha infância com a mesma fidelidade que Snoopy tinha ao seu dono. Aquele jeito de anti-herói ganhou minha simpatia desde o início. Era um quadrinho inteligente, totalmente na contramão das revistinhas de então. Eu li dezenas dos livros de bolso que saíam com as tirinhas.


Os personagens eram muito legais. Um dos melhores era a menina Lucy, irmã mais velha de Linus. Piscóloga da turma, tinha até seu próprio consultório.


Além disso pegava um bocado no pé do pobre Charlie que tentava fazer com que ela se empenhase nas partidas de beisebol, ou no futebol americano. Uma das situações recorrentes era a que ela segurava uma bola para que Charlie a chutasse na corrida. Lucy sempre tirava a bola, fazendo com que o amigo se estatelasse no chão. E mesmo assim, Charlie sempre achava que uma hora ela o deixaria acertar a bola.


Como se não bastassem esses personagens, ainda havia o cachorrinho Snoopy, sempre acompanhado de seu inseparável companheiro, o passarinho Woodstock. O beagle, com certeza, foi a obra-prima de Schulz, com suas múltiplas personalidades.

Como escritor:


Como piloto da Primeira Guerra












Como Joe Cool













Como patinador ou músico                 


  
Snoopy se tornou um ícone que sobreviveu, geração após geração. Comprovo isso através de minha filha, que também curte suas tiras.
Bons personagens são eternos. E aqui no Brasil, a Turma da Mônica é o maior exemplo disso.
Viva Snoopy, Charlie Brown e cia! Parabéns e muitos anos de vida.

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