Fazendo uma pesquisa na Internet, me deparei com um artigo que escrevi para o site do Observatório da Imprensa, em 2007, e como ele ainda é muito atual, resolvi reproduzí-lo aqui, com algumas pequenas alterações e atualizações.

Lembra daquele tempo em que telefone era patrimônio? Comprava-se uma linha por uma exorbitância, ou esperava-se anos a fio para ser contemplado por um plano de expansão.



O You Tube também se tornou o pesadelo de quem vive do lado de dentro da telinha da TV. Pintou um mico, tá lá no You Tube? Uma "barriga"? You Tube.. Uma mancada? Idem.
Celebridades que se cuidem. O "Grande irmão está de olho em vocês.

Vejam bem, não sou nem um pouco contrário a esta produção absurda de imagens. É uma conseqüência natural dos recursos hi-tech que nos oferecem. Uma câmera por perto é sempre muito útil e a sociedade já se deu conta disso. Basta repararmos com um pouco mais de atenção os nossos telejornais. Flagrantes que antes eram feitos por cinegrafistas amadores, hoje são substituídos por imagens feitas por telefones celulares. A má qualidade é suplantada por seu interesse jornalístico. E o telespectador já percebeu isso. Ao menor sinal de um fato que possa ser notícia, ele já está de câmera, ou melhor, de celular em punho.
A contribuição destes colaboradores reforça o perfil interativo do jornalismo na Internet, mas também abre uma discussão ética sobre a adoção do material produzido por essas pessoas como conteúdo jornalístico.
No meu entender, jornalismo deve ser feito por jornalista. Todo este material é, na verdade, matéria prima e necessita de uma filtragem, de contextualização, de análise...
A contribuição destes colaboradores reforça o perfil interativo do jornalismo na Internet, mas também abre uma discussão ética sobre a adoção do material produzido por essas pessoas como conteúdo jornalístico.
No meu entender, jornalismo deve ser feito por jornalista. Todo este material é, na verdade, matéria prima e necessita de uma filtragem, de contextualização, de análise...
E, embora nossa competência já tenha sido questionada e comparada, pelo ministro Gilmar Mendes, com as habilidades de um chefe de cozinha, ainda acho que temos alguma serventia para a sociedade.

Expor e informar ainda são dois verbos bem diferentes.
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