terça-feira, 9 de agosto de 2016

OLIMPITACOS II

Uma festa solar.

Essa foi a minha sensação ao final da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
A lindíssima pira acesa por Vanderlei de Lima foi o fecho de uma celebração brilhante, onde a tecnologia foi coadjuvante. Onde o ser humano foi o centro das atenções. Onde o espírito carioca transbordou.

O arrepio inicial veio com os acordes do violão de Paulinho da Viola. É daí pra frente foi uma felicidade atrás da outra.



Teve Ludmila, teve funk, teve Passinho, sim. Teve escola de samba, te Tom, Vinícius e Baden. Teve Chico, Caetano, Gil e Anitta, sim. Teve Rio na sua mais pura essência de cidade de todos os que aqui pisam.
Teve até safadão, com letra minúscula mesmo (como bem observou o amigo Eduardo Castro).

Faltou muita gente, claro. Nossa cultura é muito mais rica do que 4 horas de cerimônia. Mas como não se encantar com as tramas das ocas trançadas por dezenas de índios, com o sobrevoo do 14-BIS, com os arcos olímpicos verdes nos dois sentidos do termo. Aliás, a ideia de dar sementes aos atletas para que se plante um bosque na cidade foi de uma felicidade absurda.

Foi bonita a festa, pá. Fiquei contente. Assim como ficou o presidente português ao ver sua delegação ser a mais celebrada depois da nossa.



Os maus agouros foram superados com louvor. A opinião do amigo Sérgio Besserman, numa entrevista ouço antes dos Jogos se confirmou. Sabemos fazer uma boa festa!
Estou a caminho do Parque Olímpico para realizar um dos meus grandes desejos na vida: assistir a uma Olimpíada.


É, tenho certeza, que para nós cariocas, de nascença ou de coração, serão dias inesquecíveis.


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