segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Magrelas que dão o maior pedal

Sou fã do Bike Rio, o projeto que oferece aquelas bicicletas laranjas, patrocinadas pelo Itaú e espalhadas por parte da cidade. O custo é baixo e ainda por cima tem outras vantagens, quando usadas como meio de transporte e não apenas como atividade de lazer:
- Menos carros nas ruas
- Menos poluentes despejados no ar
- Incentivam a prática de exercícios


O problema é que para usá-las dessa forma seriam necessárias melhores ciclovias, embora, segundo a Prefeitura, o Rio tenha uma das maiores malhas cicloviárias do mundo (270 km).


Na teoria pode até ser, mas são vários os trechos em que a ciclovia não passa de uma faixa pintada no chão  ou em calçadas, com diversos obstáculos como postes, orelhões ou carros estacionados.



Além disso moramos em uma cidade em que faz um calor danado e poucas são as empresas que oferecem locais para que as pessoas possam tomar um banho antes de começar a trabalhar.

É claro que nada disso inviabiliza o projeto.
Mas, também nele, há falhas. A parceria entre a prefeitura e a concessionária Serttel não contempla diversas regiões da cidade como Grande Tijuca, Centro e Méier.



E na Zona Sul, algums estações que aparecem marcadas no mapa do projeto, simplemente não existem (como a do Cosme Velho, em frente à minha casa). Atualmente são 580 bicicletas distribuídas em 58 pontos, mas nos finais de semana a oferta é bem menor do que a procura. E pra piorar, a manutenção vem deixando a desejar. Não é difícil encontrar bicicletas com pneus arriados ou com problemas na corrente ou no assento.

Li que a Prefeitura vai fazer uma nova licitação no final do ano e que a concorrência promete ser grande. Se for isso mesmo, não seria o caso de manter a concessionária atual e ampliar o serviço com outras empresas interessadas, obrigando que houvesse uma central de atendimento unificada?

A Prefeitura tem apenas que ditar as regras e deixar que a iniciaitiva privada ofereça o serviço por um preço acessível e com uma boa conservação. Não se pode perder a oportunidade de ampliar uma inciativa como essa, que caiu no gosto do carioca.

Vida longa às magrelas, seja com qual patrocínio for.

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