Fui criado em Copacabana.
Durante 25 anos passei por vários
endereços: Henrque Oswald, Lacerda Coutinho, Maestro Francisco
Braga, Silva Castro e Tonelero. Sempre entre Siqueira Campos e Santa
Clara.
Sempre no Posto 3.
Hoje, quando circulo por aquela área,
restam poucas lembranças de meus tempos por lá.
Cinemas, lanchonetes, comércio...
Quanta coisa mudou.
Mas não foi apenas meu antigo bairro
que passou por toda essa transformação trazida pelo correr dos
anos.
Hoje, por conta de um conserto no
carro, dei uma circulada pela Praça Saenz Peña, na Tijuca.
Nunca fui de frequentar a área,
algumas vezes apenas, para ver algum filme em cartaz. Tal como em
Copacabana, eram muitos cinemas por lá. Hoje, no entanto, salas de
exibição na Tijuca, só em shopping.
Pouco ainda resta de meu imaginário
daquela Tijuca. Dos locais que conheci quando novo.
A velha Drogaria Granado continua por
lá, com seu lindo prédio, assim como a estátua em homenagem ao
criador da ginástica pelo rádio, que sempre me chamou a atenção.
Fico imaginando como deve doer no
coração dos tijucanos ver o grandioso Cine Carioca ter virado uma
Igreja Universal ou que do Café Palheta só tenha restado um balcão
dentro de uma Drogaria Venâncio (são 3 no entorno da praça e mais
duas bem próximas).
Como dizia aquele samba da Caprichosos
de Pilares: "Velhos tempos que não voltam mais".
Tempos que têm apenas os velhos
sobrados e gente saudosa como testemunhas.
COM CERTEZA A ESTATUA DE OSVALDO DINIZ - ESSE PIONEIRO DA GINASTICA - SEMPRE CHAMOU ATENÇÃO!!
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